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Essa sensação se dá por conta que uma memória ou uma simples
lembrança de algo que aconteceu rapidamente, fique armazenada em sua
memória de longo prazo, sem passar pela memória imediata, ou seja, você
guardou uma lembrança de algo, que você "não presenciou", ao presenciar
novamente você tem a estranha sensação de já ter vivenciado aquele fato.
Sabe-se que nossa memória
às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do
que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já
estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas
corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são
acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao
verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou
indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez
de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu
clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não
há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um
filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é
sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a
sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada,
sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido.
Em psiquiatria o termo é utilizado para ilustrar pacientes que repetem comportamentos compulsivamente Transtorno Obsessivo Compulsivo, na tentativa de sentir novamente as mesmas sensações já experimentadas. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo
poder, nestas circunstâncias, experimentar esta estranha sensação de já
ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar
(antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se
manifestarão nesta sua experiência.
Quando a expressão déjà vu saiu das publicações especializadas em neurologia e psicologia
para entrar na imprensa comum, o público, atraído por sua tradução
literal ("já visto"), passou a usá-la para designar aquelas situações em
que a pessoa tem a sensação de estar vivenciando algo que lhe parece
familiar. Pode parecer ironia, mas a expressão que a linguagem técnica
associa à estranheza passou, na linguagem usual, a indicar
familiaridade. É nesse sentido que escreveu um conhecido comentarista
político: "Assistir à instalação na nova CPI trouxe-me uma triste
sensação de déjà vu" -, um lamento que equivale à forma popular "eu já vi esse filme".
Dèjá vú também é tema de um filme americano.
Os especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria
ao mundo do que pode ser "visto", e já soltaram por aí formas paralelas
que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação:
"déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já
ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode um dia acarretar um
"déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").
Créditos: Wikipédia
Espero que tenham gostado.
7 comentários:
Mto legal o texto, adorei
bjos
:)
http://rachelmalheiros.blogspot.com.br/
Bom texto, é sempre legal saber sobre essas coisas, gosto de ler algumas curiosidades vez ou outra.
Thoughts-little-princess.blogspot.com
Eu adoro essas sensações, sabe!
Principalmente com acontecimentos estranhos!
http://www.powerinred.blogspot.com.br/
obrigado por retribuir a visita,
bjos flor, te espero mais vezes no meu cantinho
:*
http://rachelmalheiros.blogspot.com.br/
Eu acho esse assunto muito interessante e bem curioso. Gostei!!!
bjãooo
Blog Flicka / Fan Page / Canal
Legal, adorei. Sempre tenho essa sensação, principalmente tenho a sensação de que já sonhei tal fato
Obrigada ♥.♥
Eu já tive tantos! Amei o post <3
Instagram: ferdallan
http://www.leferblog.com.br
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